Inauguração do Palácio das Hortências - 1954 |
O Palácio das Hortênsias, também conhecido como Solar da Hortênsias,
residência oficial de verão do Governador do Estado do Rio Grande do transformou
Canela de certa forma na segunda capital do Estado. Além de ser uma residência
de descanso, muitos governadores o usaram para recepções e solenidades
oficiais, transformando-o em um local de trabalho onde, juntamente com alguns
secretários, despacham durante férias ou em finais de semana. Sua localização,
a proximidade da capital do Estado, em plena região serrana, com todos os
serviços essenciais ao alcance, bem como a ligação por ótima malha rodoviária e
aeroporto, justificam a sua finalidade.
A ideia de sua construção data de 1939, quando então o
interventor do Estado General Oswaldo Cordeiro de Farias, em visita a cidade,
encantado com a hospitalidade do lugar, manifestou a vontade de construir na
região uma “Casa de veraneio”. Após algumas buscas a área foi escolhida, sendo
esta então adquirida pelo Governo do Estado em 1941. Porem o projeto não foi
adiante, estava-se iniciando o que seria a Segunda Guerra Mundial e as
preocupações da época agora eram outras.
Por volta do ano de 1952, formou-se uma comissão com a
finalidade de ser retomado o projeto, que com a ajuda dos canelenses, da Prefeitura
Municipal e de comerciantes locais iniciaram-se as obras.
Solar das Hortências - 1983 |
Finalmente em 17 de abril de 1964 com um grande churrasco
oferecido para convidados, autoridades e para o então Governador do Estado
General Ernesto Dorneles o Palácio das Hortênsias foi inaugurado.
O agora “Solar das Hortênsias" como hoje se pode ver é o
fruto de um de uma nova construção que foi iniciada em 1981 quando a família
Sopher doou o seu Solar instalado em Porto Alegre, de arquitetura portuguesa,
que foi desmanchado e, cuidadosamente, após numerar cuidadosamente peça por
peça, aqui foi remontado. Como um gigantesco quebra-cabeças, as peças de
diversos tamanhos e formas foram sendo encaixadas até a sua total reconstrução.
Foi inaugurado em 1983, em substituição ao antigo casarão de madeira.
Fonte de consulta principal: CANELA por muitas razões, livro de Pedro Oliveira, Marcelo Wasem Veeck e Antônio Olmiro dos Reis.
NG Canela (0005)